''Triste mesmo é a gente ter que ficar longe de quem a gente mais quer por perto."
Estava andando sozinha no meio da rua, na mão esquerda estava uma garrafa quase vazia, andava cambaleando por um beco que por mim era desconhecido, havia saído da boate a poucos minutos quando entrei neste caminho e agora, estou perdida. Passei minha mão por meu braço tentando esquentá-lo e afogar o vento, estava esfriando e só estava de vestido, considerando praticalmente como nua, porque o vestido cobria apenas seios, barriga e virilha.
Me apoiei na parede e deitei minha cabeça sobre meu braço, afim de esconder a dor que pregava minha cabeça, por impulso me empurrei da parede e acabei caindo de bunda no chão, resmunguei um 'droga' e joguei meus braços ao chão, ficando de bruços, meu bumbum estava à mostra e meus braços agora estavam todos ralados, olhei para cima e vi os cacos de vidro da garrafa que havia caído de minha mão, senti uma dor na palma e olhei para baixo, um pedaço da garrafa estava em minha mão, que agora sangrava.
- Mas que... - me levantei e olhei incrédula para minha mão, estava sangrando, toda ralada, dolorida e bebada, passei a mão por minha barriga que transmitiu um ronco agudo, gemi e fechei os olhos. Senti algo ou melhor alguém me observando, olhei rapidamente ao meu redor e consegui ver apenas uma sombra, estava caminhando até ela quando puxaram minhas mãos para trás e as prenderam, assim como policiais prendem ladrões, mas neste caso não era nem um dos dois. A pessoa que havia agarrado meus pulsos me chocou contra a parede, minha cabeça bateu forte nela, e a senti queimar e arder, ofeguei e tentei olhar para trás, oque foi em vão.
- Oque uma garota como você faz aqui, eim? - perguntou uma voz estranha e abafada, permaneci calada e fechei os olhos, precisava me manter calma. - Você está tão quieta, fale comigo gatinha - ele sussurrou, fiz cara de nojo e ele riu. - Parece que hoje é meu dia de sorte. - Resmungou o homem e logo depois começou a alisar minha coxa, tentei afastar-me de suas mãos mas ele puxava os meus braços para cima, me causando uma imensa dor.
- Parece que alguém aqui gosta de dor. - ele riu e levantou um pouco mais meus braços, gritei e relaxei, pretendia fingir estar cedendo a ele para conseguir escapar mas algo o derrubou, fazendo ele cair e puxar-me pelos braços, cai de lado, e estiquei um pouco o pescoço para que meu rosto não tocasse o chão, massageei onde o velho apertava minhas mãos, e soltei um grito baixo quando toquei em um ponto roxo que havia no meu pulso, me levantei e olhei para o lado. Havia um desconhecido em cima do cara que havia me prendido, o cara tinha um fisico bonito, bom apesar do escuro, pude vê-lo um pouco, não o rosto e sim o corpo. Sem mais delongas corri na direção oposta que estava os homens brigando e o resultado era que estava sem saída, ou seja teria que passar por eles novamente para sair de lá, tentei procurar algo para que eu pudesse subir para pular o muro mas não achei, dei passos para trás quando me esbarrei com alguém, olhei rápido e assustada, mas não consegui ver nada por que o rapaz me agarrou pelas coxas e me colocou em seu ombro
- O que você está fazendo? Eu nem te conheço, me solte agora! - dava murros em sua costas, sentia seus músculos se contraindo, sinal de que eu não estava o afetando. - Qual é a sua? Me SOLTE AGORA! - dito isso ele se abaixou e me soltou, cai de bunda no chão, respirei fundo e o olhei, paralisei por um minuto, ele era bonito, muito bonito, seus cabelos eram negros, bagunçados e grandes, o que fazia ele ficar com um charme e sexy, seus olhos escuros são penetrantes, a boca quase branca chamava um pouco da atenção, seu rosto é definitivamente de um deus, olhei em seus braços que estavam sendo espremidos pela camiseta xadrez, o jeans surrado e o tênis velho, olhei em seus olhos novamente e me surpreendi ao vê-lo saindo de minha vista, ele passou por mim e seu cheiro me invadiu, era bom. Levantei-me e corri até ele, caindo no caminho, quando estava frente a frente de suas costas o empurrei, ele se virou para mim parecendo irritado.
- FALA COMIGO. - gritei e ele sorriu, desviou o olhar e entrou em seu carro, fiz o mesmo mas não coloquei o cinto, me virei para ele. - quem é você? - silêncio.
Cheguei um pouco mais perto, apoiando minhas mãos no assento.
- Quem é você? - dobrei minha cabeça para o lado ele permaneceu olhando para frente e dirigindo. - Otário - senti vontade de cuspir em sua cara, voltei ao meu lugar e senti um frio nos braços. - você tem uma jaqueta ai? - silêncio. - ah, deixa quieto.
Brandon's POV
Ela se virou para o banco de trás, a procura de uma jaqueta, conforme seu vestido era curto, ele acabou deixando a poupa de seu bumbum á mostra, ela estava toda empinada, olhei para o retrovisor e não poupei na admiração.
- Pare de mexer aí. - disse sério, desviando o olhar do retrovisor ao caminho e voltando ao retrovisor, seu olhar pegou o meu.
- Resolveu falar? - ela disse brincalhona.
- Saia daí agora - seu bumbum estava me deixando descontrolado, ela havia percebido.
- Estou com frio. - ela riu e voltou a fuçar no banco de trás, apertei o volante e tentei me controlar o máximo que pude. - Quer saber? - ela disse alto - Acho melhor você ir parando por aí.
- Do que está falando? - perguntei confuso. Ela virou o rosto com um sorriso malicioso no rosto, levantou uma sobrancelha e disse.
- Minha bunda. - ela parou - sei que está desejando ela, mas não vou dar pra você.
- Fique quieta. - já estava perdendo a paciência, a verdade era que eu realmente estava desejando ela, aquela bundinha é a grande loucura. Sem perder mais tempo, agarrei sua bunda com a mão direita e a empurrei para o lado, fazendo-a se sentar no banco.
- Ai, você é muito agressivo. - ela se irritou.
- Coloca o cinto.
- Agora to com fome. - ela me olhou sem expressão, desviei o carro da estrada e o encostei próximo á um posto, desliguei o carro e bufei alto, olhei sério para ela.
- Você esta me tirando do sério!
- Ainda não sei seu nome! - ela sorriu, olhei para o lado e não respondi, o carro permaneceu uns 5 minutos parado quando voltamos a estrada, era estranho que de uma hora para outra tudo havia ficado quieto. Estava inquieto, sem que ela percebesse comecei a alisar meu membro que estava duro e ereto, não iria deixá-la ver minha ereção, apertáva-o lentamente, tentando fazer meu membro diminuir o volume quando escutei um riso.
- Minha bunda te causou uma ereção. - olhei para ela, ela olhou para minha mão e depois para mim, nunca perdendo o riso. - Para com isso. - rindo ela virou o rosto. Acabei rindo também, que inocente.
- Isso oque? - perguntei me fazendo de desentendido
- Isso aí ó - ela apontou para minha mão.
- Acho que não entendi, morena. - sorri e vi seus olhos brilharem, ela retribuiu o sorriso e deitou a cabeça de lado.
Fiz uma careta e ela gargalhou, foi se aproximando quando chegou ao meu ouvido, ela mordeu e lambeu o lóbulo dela, suspirei. Sua mão foi descendo lentamente por meu braço, até chegar em minha mão.
- Isso. - sua mão tocou a minha, e ela pegou meu membro, olhei para ela e sorri.
- Oque tem isso? - meu olhar era desviado da estrada para seus olhos.
- Você estava me incomodando quando começou a se alisar.
- E como eu fazia isso? - ela apertou lentamente meu membro, e foi subindo sua pequena e ágil mão sobre a base dele. Suspirei alto e fechei os olhos, mas logo os abri novamente por que lembrei-me da estrada.
- Você sabe oque eu quero? - perguntou de uma forma sedutora.
- Oque? - ela estava me torturando.
- Eu quero... - beijou meu pescoço, e foi diminuindo o tom de voz. - Quero muito... - ela suspirou.
- Diga.
- Eu quero... - ela pausou, seus lábios tocaram meu ouvido. - Uma jaqueta. - sua mão apertou meu pau, senti uma dor forte e gemi de dor, a empurrei para o lado e olhei para frente.
- PORRA! - Berrei com raiva, o que eu precisava agora era de concentração, e ela só estava desviando meu caminho.
Kristen's POV
Estava gargalhando alto e sem parar, ouvia seus suspiros e resmungos e isso me causavam risos, olhei para ele que mantinha o olhar focado na estrada e depois olhei para baixo, me assustei ao ver que seu membro estava ainda mais visível que antes, ou talvez fosse impressão minha. Quando consegui me controlar olhei para o lado e me perdi em pensamentos, lembrei-me de que apenas as laurense's e Jake haviam me feito rir, literalmente por toda a vida, Samantha também mas os risos sempre acabavam em dor. Laurense's, dor. Me toquei que estava bêbada, no carro de um estranho e gargalhando, era irreal porque a primeira impressão que causava nas pessoas era frieza, e aqui e agora eu estava feliz... Literalmente.
Eu deveria mandá-lo parar o carro e descer, ou então começar a socá-lo e correr o que daria no mesmo; mas acabei me aconchegando ao banco e dormindo por assim mesmo.
(...) Abri os olhos com dificuldade, o quarto estava todo escuro, mas uma luz que vinha da brecha da porta estava atingindo meu olho, sentei-me a cama e esfreguei os olhos, bocejei e olhei ao redor, senti uma pontada da cabeça, toquei aquele ponto e gemi de dor, estava em um quarto desconhecido e com dores, procurei meu salto que havia sido retirado por alguém enquanto dormia e não o achei, percebi também que estava sem meu vestido e apenas com uma blusa larga, de botões, mas que destacava minhas curvas, e era um pouco curta deixando parte da minha bunda de fora, me levatei da cama a ponto de ir procurar o dono do lugar onde estava quando escutei umas vozes vindo da sala, fui até lá e vi o carinha que havia me salvado e uma senhora quase idosa, na base dos 50. A conversa dos dois parecia animada, quando a mulher finalmente me viu.
- A moça acordou, senhor Parker - ela apontou para mim sorrindo, ele se virou e sorriu; me analisou de cima á baixo e se aproximou.
- Você está bem? -
- Quero ir para minha casa. - ele suspirou e passou a mão por seus cabelos, tive vontade de tocá-los.
- Você precisa estar melhor aliás, precisamos conversar.
- Você fala tão casualmente não é? Fala como se fossemos um casal ou conhecidos. - ambas as expressões agora estavam sérias.
- Agora somos conhecidos...
- Não, não somos - o cortei - nem seu nome eu s... - ele me cortou assim como fiz com ele.
- Brandon Parker.
- Me deixe terminar - ele assentiu - nos VIMOS ontem e agora, trocamos poucas palavras um com o outro, eu não te pedi que me ajudasse, que me deixasse ser estuprada, aliás seu ato heróico não faz com que nos tornamos conhecidos ou amigos, quero minhas roupas e irei embora daqui. Isso não passará de uma breve e má lembrança.
- COMO VOCÊ É DIFÍCIL GAROTA. - Ele se exautou e agarrou com força meu pulso, tentei me soltar mas não consegui, ele me arrastou até uma sala de música, que havia apenas um piano no centro e poltronas ao lado, me jogou dentro da sala e trancou a porta.
- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR COMIGO, DE ME AGARRAR DESTA FORMA, DE ME MANTER PRESSA AQUI, NÃO QUERO FICAR EM UM MESMO AMBIENTE QUE VOCÊ. VOCÊ É ESTÚPUDO E ARROGANTE, OBRIGADO PELA ESTADIA E PELA BELA NOITE QUE TIVE GRAÇAS Á BEBIDA E AGRADEÇA A ELA POR EU NÃO TER FICADO OLHANDO PRA SUA CARA, EU TENHO O PAVIL MUITO CURTO E VOCÊ ULTRAPASSOU O LIMITE.
- CALA A BOCA, CALA A BOCA! - Ele apontou para mim - EU TE AJUDO, TE TRAGO PRA MINHA CASA, TE DOU UMA DE MINHAS CAMISAS, TE TRATO BEM E QUERO APENAS CONVERSAR E É ASSIM QUE SOU RETRIBUIDO? COM A SUA ENGRATIDÃO? E NÓS SOMOS CONHECIDOS AGORA QUER VOCÊ QUEIRA OU NÃO.
- Se o problema é a maneira como me trata. - me acalmei - você está sendo um estúpido.
- UAI, VOCÊ ME TIRA DO SÉRIO. - ignorando seu comentário, continuei.
- Se o problema é a casa eu já vou embora, se a engratidão for o motivo: "obrigado pela ajuda." Agora - toquei os últimos botões da blusa e comecei a retirá-los lentamente - se for a roupa - percebi que a única coisa minha em meu corpo, cobria minha virílha. Quando todos os botões estavam livres, cobrindo apenas meu seios, coloquei meu braço sobre eles e retirei a blusa, estendendo minha mão para ele pegar a blusa. - Aqui está ela, não precisarei mais.
Seus olhos vagavam por todo o meu corpo, desde o meu couro cabeludo, à pontinha de meu dedão.
- Não vai pegar? - perguntei balançando a blusa, a intenção não era seduzi-lo, e sim sair rapidamente da casa, mas agora não parecia uma má ideia, mas parecia que não precisava de esforço nenhum.
Olhos, pescoço, seios cobertos pela minha mão, coxas e pernas. Seus olhos estavam em um percurso repentino em meu corpo, e eu conseguia vê-lo se segurar para não me tocar. Cheguei perto dele e grudei minha barriga com a sua, meu seios rapidamente se cobriram com os seus, olhei em seus olhos e disse baixinho.
- Sua blusa continua comigo, pegue-a. Eu preciso ir.
- Seu corpo está me levando á loucura, não posso deixá-la ir.
- Porque não?
- Te salvei porque fiquei fascinado por você. - ele aproximou seus lábios de minha orelha e isso me causou um pequeno arrepio. - Eu quero te possuir.
- Mas acabamos de nos conhecer! - disse ofegante e já cedendo ao seu charme.
- E meu pau já lateja por estar enterrado fundo em você, te fodendo por inteiro, ouvindo cada gemido seu, quero te tocar, quero que me sinta todo em você, quero ouvir seus pedidos e você gemendo meu nome. - ele agarrou minha cintura e abertou minha bunda. - Quero fazer você gozar, e eu vou. - senti minha inimidade molhar, estava excitada, e também o queria, sua mão passou por minha calcinha, e ele passou a mão por dentro dela e tocou minha inimidade. - Ohh - ele gemeu - você está tão molhada. - pausa - Merda - ele berrou e olhou nos meus olhos. - Eu quero te foder, morena. Te foder duro e forte.