5.8.14

A Hopeless Place - Capítulo 4/I want to fuck you brunnette. Fuck you hard and strong

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''Triste mesmo é a gente ter que ficar longe de quem a gente mais quer por perto."

Estava andando sozinha no meio da rua, na mão esquerda estava uma garrafa quase vazia, andava cambaleando por um beco que por mim era desconhecido, havia saído da boate a poucos minutos quando entrei neste caminho e agora, estou perdida. Passei minha mão por meu braço tentando esquentá-lo e afogar o vento, estava esfriando e só estava de vestido, considerando praticalmente como nua, porque o vestido cobria apenas seios, barriga e virilha.

Me apoiei na parede e deitei minha cabeça sobre meu braço, afim de esconder a dor que pregava minha cabeça, por impulso me empurrei da parede e acabei caindo de bunda no chão, resmunguei um 'droga' e joguei meus braços ao chão, ficando de bruços, meu bumbum estava à mostra e meus braços agora estavam todos ralados, olhei para cima e vi os cacos de vidro da garrafa que havia caído de minha mão, senti uma dor na palma e olhei para baixo, um pedaço da garrafa estava em minha mão, que agora sangrava.

- Mas que... - me levantei e olhei incrédula para minha mão, estava sangrando, toda ralada, dolorida e bebada, passei a mão por minha barriga que transmitiu um ronco agudo, gemi e fechei os olhos. Senti algo ou melhor alguém me observando, olhei rapidamente ao meu redor e consegui ver apenas uma sombra, estava caminhando até ela quando puxaram minhas mãos para trás e as prenderam, assim como policiais prendem ladrões, mas neste caso não era nem um dos dois. A pessoa que havia agarrado meus pulsos me chocou contra a parede, minha cabeça bateu forte nela, e a senti queimar e arder, ofeguei e tentei olhar para trás, oque foi em vão.

- Oque uma garota como você faz aqui, eim? - perguntou uma voz estranha e abafada, permaneci calada e fechei os olhos, precisava me manter calma. - Você está tão quieta, fale comigo gatinha - ele sussurrou, fiz cara de nojo e ele riu. - Parece que hoje é meu dia de sorte. - Resmungou o homem e logo depois começou a alisar minha coxa, tentei afastar-me de suas mãos mas ele puxava os meus braços para cima, me causando uma imensa dor.

- Parece que alguém aqui gosta de dor. - ele riu e levantou um pouco mais meus braços, gritei e relaxei, pretendia fingir estar cedendo a ele para conseguir escapar mas algo o derrubou, fazendo ele cair e puxar-me pelos braços, cai de lado, e estiquei um pouco o pescoço para que meu rosto não tocasse o chão, massageei onde o velho apertava minhas mãos, e soltei um grito baixo quando toquei em um ponto roxo que havia no meu pulso, me levantei e olhei para o lado. Havia um desconhecido em cima do cara que havia me prendido, o cara tinha um fisico bonito, bom apesar do escuro, pude vê-lo um pouco, não o rosto e sim o corpo. Sem mais delongas corri na direção oposta que estava os homens brigando e o resultado era que estava sem saída, ou seja teria que passar por eles novamente para sair de lá, tentei procurar algo para que eu pudesse subir para pular o muro mas não achei, dei passos para trás quando me esbarrei com alguém, olhei rápido e assustada, mas não consegui ver nada por que o rapaz me agarrou pelas coxas e me colocou em seu ombro

- O que você está fazendo? Eu nem te conheço, me solte agora! - dava murros em sua costas, sentia seus músculos se contraindo, sinal de que eu não estava o afetando. - Qual é a sua? Me SOLTE AGORA! - dito isso ele se abaixou e me soltou, cai de bunda no chão, respirei fundo e o olhei, paralisei por um minuto, ele era bonito, muito bonito, seus cabelos eram negros, bagunçados e grandes, o que fazia ele ficar com um charme e sexy, seus olhos escuros são penetrantes, a boca quase branca chamava um pouco da atenção, seu rosto é definitivamente de um deus, olhei em seus braços que estavam sendo espremidos pela camiseta xadrez, o jeans surrado e o tênis velho, olhei em seus olhos novamente e me surpreendi ao vê-lo saindo de minha vista, ele passou por mim e seu cheiro me invadiu, era bom. Levantei-me e corri até ele, caindo no caminho, quando estava frente a frente de suas costas o empurrei, ele se virou para mim parecendo irritado.

- FALA COMIGO. - gritei e ele sorriu, desviou o olhar e entrou em seu carro, fiz o mesmo mas não coloquei o cinto, me virei para ele. - quem é você? - silêncio.

Cheguei um pouco mais perto, apoiando minhas mãos no assento.

- Quem é você? - dobrei minha cabeça para o lado ele permaneceu olhando para frente e dirigindo. - Otário - senti vontade de cuspir em sua cara, voltei ao meu lugar e senti um frio nos braços. - você tem uma jaqueta ai? - silêncio. - ah, deixa quieto.

Brandon's POV

Ela se virou para o banco de trás, a procura de uma jaqueta, conforme seu vestido era curto, ele acabou deixando a poupa de seu bumbum á mostra, ela estava toda empinada, olhei para o retrovisor e não poupei na admiração.

- Pare de mexer aí. - disse sério, desviando o olhar do retrovisor ao caminho e voltando ao retrovisor, seu olhar pegou o meu.

- Resolveu falar? - ela disse brincalhona.

- Saia daí agora - seu bumbum estava me deixando descontrolado, ela havia percebido.

- Estou com frio. - ela riu e voltou a fuçar no banco de trás, apertei o volante e tentei me controlar o máximo que pude. - Quer saber? - ela disse alto - Acho melhor você ir parando por aí.

- Do que está falando? - perguntei confuso. Ela virou o rosto com um sorriso malicioso no rosto, levantou uma sobrancelha e disse.

- Minha bunda. - ela parou - sei que está desejando ela, mas não vou dar pra você.

- Fique quieta. - já estava perdendo a paciência, a verdade era que eu realmente estava desejando ela, aquela bundinha é a grande loucura. Sem perder mais tempo, agarrei sua bunda com a mão direita e a empurrei para o lado, fazendo-a se sentar no banco.

- Ai, você é muito agressivo. - ela se irritou.

- Coloca o cinto.

- Agora to com fome. - ela me olhou sem expressão, desviei o carro da estrada e o encostei próximo á um posto, desliguei o carro e bufei alto, olhei sério para ela.

- Você esta me tirando do sério!

- Ainda não sei seu nome! - ela sorriu, olhei para o lado e não respondi, o carro permaneceu uns 5 minutos parado quando voltamos a estrada, era estranho que de uma hora para outra tudo havia ficado quieto. Estava inquieto, sem que ela percebesse comecei a alisar meu membro que estava duro e ereto, não iria deixá-la ver minha ereção, apertáva-o lentamente, tentando fazer meu membro diminuir o volume quando escutei um riso.

- Minha bunda te causou uma ereção. - olhei para ela, ela olhou para minha mão e depois para mim, nunca perdendo o riso. - Para com isso. - rindo ela virou o rosto. Acabei rindo também, que inocente.

- Isso oque? - perguntei me fazendo de desentendido

- Isso aí ó - ela apontou para minha mão.

- Acho que não entendi, morena. - sorri e vi seus olhos brilharem, ela retribuiu o sorriso e deitou a cabeça de lado.

Fiz uma careta e ela gargalhou, foi se aproximando quando chegou ao meu ouvido, ela mordeu e lambeu o lóbulo dela, suspirei. Sua mão foi descendo lentamente por meu braço, até chegar em minha mão.

- Isso. - sua mão tocou a minha, e ela pegou meu membro, olhei para ela e sorri.

- Oque tem isso? - meu olhar era desviado da estrada para seus olhos.

- Você estava me incomodando quando começou a se alisar.

- E como eu fazia isso? - ela apertou lentamente meu membro, e foi subindo sua pequena e ágil mão sobre a base dele. Suspirei alto e fechei os olhos, mas logo os abri novamente por que lembrei-me da estrada.

- Você sabe oque eu quero? - perguntou de uma forma sedutora.

- Oque? - ela estava me torturando.

- Eu quero... - beijou meu pescoço, e foi diminuindo o tom de voz. - Quero muito... - ela suspirou.

- Diga.

- Eu quero... - ela pausou, seus lábios tocaram meu ouvido. - Uma jaqueta. - sua mão apertou meu pau, senti uma dor forte e gemi de dor, a empurrei para o lado e olhei para frente.

- PORRA! - Berrei com raiva, o que eu precisava agora era de concentração, e ela só estava desviando meu caminho.

Kristen's POV

Estava gargalhando alto e sem parar, ouvia seus suspiros e resmungos e isso me causavam risos, olhei para ele que mantinha o olhar focado na estrada e depois olhei para baixo, me assustei ao ver que seu membro estava ainda mais visível que antes, ou talvez fosse impressão minha. Quando consegui me controlar olhei para o lado e me perdi em pensamentos, lembrei-me de que apenas as laurense's e Jake haviam me feito rir, literalmente por toda a vida, Samantha também mas os risos sempre acabavam em dor. Laurense's, dor. Me toquei que estava bêbada, no carro de um estranho e gargalhando, era irreal porque a primeira impressão que causava nas pessoas era frieza, e aqui e agora eu estava feliz... Literalmente.

Eu deveria mandá-lo parar o carro e descer, ou então começar a socá-lo e correr o que daria no mesmo; mas acabei me aconchegando ao banco e dormindo por assim mesmo.

(...) Abri os olhos com dificuldade, o quarto estava todo escuro, mas uma luz que vinha da brecha da porta estava atingindo meu olho, sentei-me a cama e esfreguei os olhos, bocejei e olhei ao redor, senti uma pontada da cabeça, toquei aquele ponto e gemi de dor, estava em um quarto desconhecido e com dores, procurei meu salto que havia sido retirado por alguém enquanto dormia e não o achei, percebi também que estava sem meu vestido e apenas com uma blusa larga, de botões, mas que destacava minhas curvas, e era um pouco curta deixando parte da minha bunda de fora, me levatei da cama a ponto de ir procurar o dono do lugar onde estava quando escutei umas vozes vindo da sala, fui até lá e vi o carinha que havia me salvado e uma senhora quase idosa, na base dos 50. A conversa dos dois parecia animada, quando a mulher finalmente me viu.

- A moça acordou, senhor Parker - ela apontou para mim sorrindo, ele se virou e sorriu; me analisou de cima á baixo e se aproximou.

- Você está bem? -

- Quero ir para minha casa. - ele suspirou e passou a mão por seus cabelos, tive vontade de tocá-los.

- Você precisa estar melhor aliás, precisamos conversar.

- Você fala tão casualmente não é? Fala como se fossemos um casal ou conhecidos. - ambas as expressões agora estavam sérias.

- Agora somos conhecidos...

- Não, não somos - o cortei - nem seu nome eu s... - ele me cortou assim como fiz com ele.

- Brandon Parker.

- Me deixe terminar - ele assentiu - nos VIMOS ontem e agora, trocamos poucas palavras um com o outro, eu não te pedi que me ajudasse, que me deixasse ser estuprada, aliás seu ato heróico não faz com que nos tornamos conhecidos ou amigos, quero minhas roupas e irei embora daqui. Isso não passará de uma breve e má lembrança.

- COMO VOCÊ É DIFÍCIL GAROTA. - Ele se exautou e agarrou com força meu pulso, tentei me soltar mas não consegui, ele me arrastou até uma sala de música, que havia apenas um piano no centro e poltronas ao lado, me jogou dentro da sala e trancou a porta.

- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR COMIGO, DE ME AGARRAR DESTA FORMA, DE ME MANTER PRESSA AQUI, NÃO QUERO FICAR EM UM MESMO AMBIENTE QUE VOCÊ. VOCÊ É ESTÚPUDO E ARROGANTE, OBRIGADO PELA ESTADIA E PELA BELA NOITE QUE TIVE GRAÇAS Á BEBIDA E AGRADEÇA A ELA POR EU NÃO TER FICADO OLHANDO PRA SUA CARA, EU TENHO O PAVIL MUITO CURTO E VOCÊ ULTRAPASSOU O LIMITE.

- CALA A BOCA, CALA A BOCA! - Ele apontou para mim - EU TE AJUDO, TE TRAGO PRA MINHA CASA, TE DOU UMA DE MINHAS CAMISAS, TE TRATO BEM E QUERO APENAS CONVERSAR E É ASSIM QUE SOU RETRIBUIDO? COM A SUA ENGRATIDÃO? E NÓS SOMOS CONHECIDOS AGORA QUER VOCÊ QUEIRA OU NÃO.

- Se o problema é a maneira como me trata. - me acalmei - você está sendo um estúpido.

- UAI, VOCÊ ME TIRA DO SÉRIO. - ignorando seu comentário, continuei.

- Se o problema é a casa eu já vou embora, se a engratidão for o motivo: "obrigado pela ajuda." Agora - toquei os últimos botões da blusa e comecei a retirá-los lentamente - se for a roupa - percebi que a única coisa minha em meu corpo, cobria minha virílha. Quando todos os botões estavam livres, cobrindo apenas meu seios, coloquei meu braço sobre eles e retirei a blusa, estendendo minha mão para ele pegar a blusa. - Aqui está ela, não precisarei mais.

Seus olhos vagavam por todo o meu corpo, desde o meu couro cabeludo, à pontinha de meu dedão.

- Não vai pegar?  - perguntei balançando a blusa, a intenção não era seduzi-lo, e sim sair rapidamente da casa, mas agora não parecia uma má ideia, mas parecia que não precisava de esforço nenhum.

Olhos, pescoço, seios cobertos pela minha mão, coxas e pernas. Seus olhos estavam em um percurso repentino em meu corpo, e eu conseguia vê-lo se segurar para não me tocar. Cheguei perto dele e grudei minha barriga com a sua, meu seios rapidamente se cobriram com os seus, olhei em seus olhos e disse baixinho.

- Sua blusa continua comigo, pegue-a. Eu preciso ir.

- Seu corpo está me levando á loucura, não posso deixá-la ir.

- Porque não?

- Te salvei porque fiquei fascinado por você. - ele aproximou seus lábios de minha orelha e isso me causou um pequeno arrepio. - Eu quero te possuir.

- Mas acabamos de nos conhecer! - disse ofegante e já cedendo ao seu charme.

- E meu pau já lateja por estar enterrado fundo em você, te fodendo por inteiro, ouvindo cada gemido seu, quero te tocar, quero que me sinta todo em você, quero ouvir seus pedidos e você gemendo meu nome. - ele agarrou minha cintura e abertou minha bunda. - Quero fazer você gozar, e eu vou. - senti minha inimidade molhar, estava excitada, e também o queria, sua mão passou por minha calcinha, e ele passou a mão por dentro dela e tocou minha inimidade. - Ohh - ele gemeu - você está tão molhada. - pausa - Merda - ele berrou e olhou nos meus olhos. - Eu quero te foder, morena. Te foder duro e forte.

2.8.14

A Hopeless Place - Capítulo 3/A complete whore, babe!

|| || 3 comentários:
" As vezes é difícil encarar a realidade " - Hard to face reality/ Jay-B
1°: pela primeira vez entrei em carro de um desconhecido. "Nunca entre em carros de desconhecidos - minha mãe lispector", mas como as Laurense's o conhecia, aceitei sem reclamar.
2°: também pela primeira vi sexo ao vivo, acha que a Carmem sossegou? Assim que ela entrou naquilo começou o tira roupa dela e do bonitinho que estava com ela, Cris também se assanhou para o cara que estava dirigindo, ele também era bonito mas não era tudo isso.
3°: fiquei com um puta tesão dentro daquele carro, era sexo, punheta, gemidos e gritos, isso me deixou excitada.
4° e penúltimo: o assanhadinho que estava com Carmem também se assanhou para mim, seu nome era James Knoff, seus cabelos eram negros, seus olhos castanhos, tinha a barba mau-feita e namoral... Sou apaixonada por caras de barbas mau-feita, era extremamente sexy.
5° e último: meu esperado aniversário de 15 anos seria realmente em um puteiro.
Estava nervosa e ansiosa, obviamente se eu ficasse bêbada, ADEUS CABAÇO, sorri com esse pensamento, estava perdendo a vergonha na cara. O carro foi estacionado e todos descemos do carro, Cris e seu macho foram os primeiros à entrar no puteiro ou melhor... Boate.
- Fique conosco, e eles irão liberar sua passagem. - assenti e segui Carmem e seu lindinho quando uma coisa grudou em meu salto, me abaixei e vi o que me impedia de andar, DROGA, era um chiclete, tentei puxar o salto, e quando finalmente consegui tirá-lo, corri até Carmem e James que já haviam entrado.
- CARMEM - gritei logo depois de ser interrompida por aquele braço gordo do segurança, e a fita que ele havia colocado em minha frente, ela se virou e tentou chegar até mim, mas foi sugada pela multidão dentro da boate.
- Aqui não gatinha - disse o segurança com um sorriso nojento no rosto 
- Mas eu estou com a Carmem e a Cris! 
- Me desculpa, mas elas não liberaram a entrada de outra pessoa.
- Droga - ótimo, eu havia acabado de perder toda a minha festa de 15 anos.
- Liberem a entrada, ela está comigo. - ouvi uma voz grossa falar ao segurança, ele me olhou e quase tive a certeza de que ele gostaria de estar no lugar do homem da voz grossa. Assim que o segurança retirou a 'fita' fui técnicamente empurrada para dentro, as mãos do estranho acariciava minha cintura, e sua intimidade visívelmente alerta estava em minha bunda, sua respiração batia em meu pescoço e me arrepiava, ele deve ter percebido, pois senti um aperto onde suas mãos estavam, respirei fundo, o desconhecido estava me deixando quente. Já dentro da boate não me surpreendi em ver mulheres semi-nuas, outras realmente peladas, homens que gastavam seu dinheiro com putas baratas, mulheres em poli-dance, se esfregando em algum cara, tinha até pessoas fazendo sexo ao vivo, ótimo, para melhorar meu tesão, estava em um puteiro... PUTEIRO, P-U-T-E-I-R-O. Respirei fundo e fui abandonada pelo estranho, senti um frio onde suas fortes e grossas mãos estavam, fui ao balcão e pedi a bebida mais forte que tinham na casa, ele não recuou ou pediu minha identidade, obviamente se estava lá, era acima dos 18. Não era o meu caso. 
Quando finalmente perdi a noção de quantas bebidas havia tomado, eu sai de onde estava e fui até o 'palco' em que umas mulheres dançavam, estava bêdada, mas ainda tinha um pouco da minha consciência, subi ao palco e elas me deram espaço, todos estavam me olhando, avistei Cris e Carmem no canto da boate.
- É ISSO AI GAROTA! - gritou Cris
- MOSTRA PRA ELES DO QUE UMA GAROTA DE 15 ANOS É CAPAZ. - rebateu Cris, todos sorriram, eles esperavam o meu show, havia uns caras me secando, e outros mordiam o lábio e esfregavam uma mão na outra, todos eram muito bonitos, aquilo tudo valeria a pena.
Me virei de costas para eles e o som começou, estava tocando Pour It Up da Rihanna, ótimo. 
Agarrei aquele ferro grande e fui descendo minhas mãos até chegar ao chão, todo o meu bumbum ficou à mostra, rebolei devagar e ouvi os gritos que alguns davam, me levantei olhando para todos, quando estava de pé encontrei um par de olhos castanhos-claro em cima de mim, ele tinha uma bebida nas mãos, bebia mas não desgrudava seus olhos dos meus, fiquei de costas para o ferro e levantei minhas mãos agarrando o mesmo, hoje eu dançaria, mas dançaria para o carinha dos olhos castanhos.
Ia fazendo movimentos devagar, descendo e subindo, e nunca esquecendo de rebolar, fui ao centro do palco e continuei com os movimentos, olhei para o carinha dos olhos castanhos e ele ainda não havia tirado seus olhos de mim, ele estava se aproximando... E agora sorria.
Me abaixei e agarrei a gola de outro estranho, o mesmo subiu ao palco todo alegre, aproveitei e olhei para o carinha do par de olhos castanhos, ele agora estava parado, um pouco próximo, me olhando, sério e nunca esquecendo sua bebida. Sorri. O carinha que eu havia puxado era moreno, muito bonito por sinal, fui até ele e o ajudei a retirar sua camisa, joguei ao seu lado e olhei para seu corpo, seu abdômen era composto por gômos médios e seus braços são grandes, mordi meu lábio inferior, imaginando o que mais de grande havia no corpo daquele homem, lembrei do carinha de olhos castanhos, ele tinha um físico bonito, mesmo que coberto por aquela blusa, fechei os olhos e empurrei o moreno para que deitasse no palco, abri os olhos em seguida quando ele já havia deitado e fui até ele, minhas pernas estavam ao lado de sua cintura, e ele passava suas mãos por ela, sorri e comecei a rebolar, quando já estava em seu colo, me sentei em seu membro, e apoiei as mãos em seu peito, seu corpo era bem definido e gostoso de tocar. Rebolei devagar e ouvi ele suspirar e sorrir, suas mãos eram grandes e agora massageavam minha coxa.
- Você rebola bem, pequena! - esse apelido era Jake que havia me dado, parei o que estava fazendo, sua voz também não era parecida com a do cara que havia me deixado entrar. Por impulso sai de cima dele e desci do palco o deixando confuso, PORRA, EU ESTAVA EM UMA BOATE, EU DEVERIA ESTAR PELADA, BÊBADA, REBOLANDO NUA EM CIMA DE OUTRO BÊBADO, QUAL É O MEU PROBLEMA? EU ESTOU 'LEVE' DEMAIS. PRECISO PEGAR PESADO.
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Estava tão nervosa que perdi a noção, bebi, dancei, bebi mais, e dancei mais, estava tão louca que até esqueci do carinha de olhos claros, só não esqueci que dançava... Mas era pra ele, não sei o que colocaram em minha bebida, mas eu gostei. Enquanto dançava sentia que todos me olhavam mas não ligava, o carinha também estava incluído no 'todos', sorri só de pensar nele me observando, aquilo era extremamente sexy.
Estava dançando ( novamente ) quando me puxaram pelo braço, olhei e era uma mulher, ela era magra e não muito curvada, mas era bonita, ela usava apenas uma lingerie escura, ela me levou à um quarto escuro, o som estava alto, e as pessoas gritavam à cada passo que nós davamos, ela me fez sentar na cadeira e todos ficaram lá fora, a festa voltou, eles curtiam lá fora, gritavam, bebiam e eu estava aqui neste quarto, sendo guiada por esta mulher, no quarto estava eu, ela e mais duas mulheres na cama, se masturbando. Ela pegou uma bebida e trouxe até mim, se agachou em minha frente e sorriu.
- É nossa hora de te presentear, gata! - ela tentou seduzir, o que foi em vão porque eu gosto de ser seduzida por homens, olhei para as mulheres e depois para ela, Cris e Carmem haviam saído da boate, deveriam estar fazendo o programa delas e uma estranha iria me masturbar, UMA ESTRANHA IRIA ME MASTURBAR. Respirei fundo e relaxei, tudo o que eu tinha que fazer era aproveita o momento e deixar rolar. Ela me deitou um pouco mais na cadeira, estava toda inclinada, ela abriu minhas pernas e sorriu, meu sorriso escondia tamanho medo, ela passou a mão por minhas pernas e foi beijando de dentro pra fora e vice-versa, ela começou pelo dedão e foi subindo, o caminho que ela deixava ela sempre acariciava, ela parou quando estava próxima a minha intimidade, e repetiu tal ato na minha perna direita, ela estava somente me deixando mais saciada por um pênis, UM PÊNIS, EU QUERIA UM PÊNIS NA MINHA VAGINA, AGORA!  
Ela subiu parte de meu vestido, o deixando até minha cintura, ela se levantou um pouco e me beijou, realmente me beijou. Como eu nunca havia beijado em toda a minha vida, não sabia a diferença do beijo de cada sexo, diziam que beijo de mulher é bom e quente, e acho que a teoria deles estavam certas, mas como ainda não provei um beiço de negão, não tem como provar, até agora a minha única teoria sobre beijo era que beijo bom é aquele com ternura, amor e carinho, posso ser do tipo que as vezes curte algo violento, mas o beijo é o que me define, gosto da violência, e da dor mas curto mais carinho e amor, é uma puta irônia isso, aliás nunca fui digna de amor e carinho (por parte) e sim do oposto.
A língua da estranha cutucava cada canto de minha boca, nunca imaginei que meu primeiro beijo seria com uma garota, mas já que está sendo, quero aproveitar. Em nenhum momento consegui pregar o olho, não esperava fechá-lo e viver no paraíso, só não conseguia. Não agora e nem com ela, levei minhas mãos ao seu ombro e o acariciei, o beijo se rompeu.
- Não, é eu que faço as coisas aqui e não você! - ela segurava meus pulsos.
- Você não manda em m... - ela me silenciou.
- Shhhh - me olhou - hoje você faz aniversário e a única coisa que aniversariantes fazem é receber o presente. - ela se afastou e foi até uma gaveta pegou uma gorda e caminhou até mim, agarrou meu pulso e o amarrou em um lado da cadeira.
- Ahahahahaha, nossa que legal. - Sorri.
- Oque foi? - ela perguntou confusa, ainda me amarrando.
- Isso está quase virando 50 tons de cinza. - ela me olhou sorrindo.
- Então assim seja, eu sou o Christian Grey e você a Anastásia Steele, você é minha submissa por hoje... Ana! - ela me olhou de canto, sorrindo maliciosa.
- Gosto do seu humor.
- Todos gostam - se gabou - agora fique quieta Ana, pu você será punida. - gargalhei, ela amarrou o outro lado e apoiou-se em meus braços, ela beijou toda a extensão de meu pescoço, descendo por braços e seios, ela os apertava enquanto beijava minha barriga, até que chegou a minha intimidade, ela afastou minha calcinha um pouco para o lado e colocou lentamente um dedo e começou a 'balança-lo', ela retirava, 'balançava', colocava e brincava com meu clitóris, quando ela finalmente se cansou, colocou o segundo dedo e os manteve lá com o polegar apertando meu osso da pélvis por fora, suspirei e rebolei e sua mão. Ela seguiu os movimentos e eu parei de rebolar deixando o trabalho por sua conta, aquilo era realmente muito bom.
- Me diga oque você quer Ana? - ela estava sussurrando em meu ouvido e estimulando meu clitóris, então a brincadeirinha 50 Tons De Cinza ainda não havia acabado?
- Quero tudo.
- Me diga Ana - ela disse autoritária - me diga exatamente oque quer!
- Quero que me chupe.
- Quem?
- Mestre. - aquilo estava divertido, mas eu realmente estava querendo ser chupada, dá pra CALAREM A PORRA DA BOCA DESSA DOIDA E METEREM A CARA DELA NO MEIO DE MINHAS PERNAS LOGO? Senti suas mãos agarrarem minha calcinha e retirá-la ou melhor a deixar sobre meus saltos, ela agarrou minha perna e a colocou sobre seu ombro, e tocou minha virilha com e língua, enquanto ela lambia e mordiscava, seus dedos me invadiam diariamente me levando à loucura, esqueci de tudo, não liguei para quem estivesse fazendo aquilo, era prazeroso e eu gostava, acabou não durando muito porque eu havia gozado rápido... E pela primeira vez na minha vida, ainda deitada sobre a cadeira, rindo de olhos fechados, sonolenta, e querendo mais e mais aquilo e senti que a mulher me desamarrava, e assim que fiquei livre não me movi, lembrei-me de quando minha mãe me salvou, acabei a abandonando porque sabia que ela não iria se afastar daquele monstro, abri os olhos rapidamente, o local estava do mesmo jeito, mas agora apenas eu o habitava. Olhei para um lado e o outro e soube que tomei a decisão certa, desde que houve aquele 'incidente' eu nunca erro nas minhas escolha meu lugar era ali, eu não ligo para o que os outros pensam, eu vivo a minha vida, livre e do meu jeito. E naquele exato momento, eu estava me sentindo uma completa prostituta.